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Guardian Glass leva os desafios do vidro nas mega torres à Glasstec em Outubro

Data de publicação

A Guardian Glass estará presente na Glasstec – HALL 10 | STAND A24
( 23 – 26 de Outubro 2018 – Dusseldorf – Alemanha )

Desafios técnicos do vidro para mega torres
(Fotografia: ©Maria Kraynova, Dreamstime.com)

Desafios técnicos do vidro para mega torres

O vidro para mega torres (i.e. arranha-céus com mais de 600 metros de altura) é tido muitas vezes como garantido em termos das suas funções técnicas. No entanto, a tecnologia do vidro super-resistente que cobre as mega torres de hoje em dia – como a Burj Khalifa, no Dubai – é tão crucial para o desempenho dos edifícios como o betão e o aço no interior.

Quando se fala de mega torres, o desafio principal são as cargas de vento, as diferenças de temperatura e altitude, e a condensação.

Ao nível do solo, o vento é cortado pelas árvores e demais edifícios, mas à medida que o edifício vai subindo em altura, estes obstáculos desaparecem. A torre enfrenta a força integral, e sem qualquer obstrução do vento.

Outros dos fatores essenciais são a luz e o calor. Por causa da sua massa de calor interna, as mega torres tendem a necessitar de ar condicionado permanente, mesmo nos meses mais frios do ano. O ar condicionado é o maior custo energético de um arranha-céus. As mega torres configuram ainda um desafio único: não só possuem uma massa interna de calor, como uma boa parte da sua altura está acima da dos seus vizinhos, inteiramente exposta ao sol. E ainda por cima, uma boa parte delas tendem a situar-se nas regiões desérticas do Médio Oriente, África e Sudoeste Asiático.

Para complicar ainda mais as coisas, a ‘pele’ das mega torres é hoje constituída quase inteiramente por vidro, com uma preferência por superfícies de vidro de grandes dimensões que ofereçam o máximo de visão desobstruída. O desafio é fazer com que estas superfícies de vidro de

grandes dimensões sejam suficientemente resistentes para suportar a força do vento e desenhadas de tal modo que compensem a quantidade enorme de luz que entra no edifício, de forma a não comprometer o bem-estar e o conforto dos seus ocupantes.

Desafios técnicos do vidro para mega torres
(Rendering: ©Adrian Smith + Gordon Gill Architecture/Jeddah Economic Company)

Desafios específicos das mega torres

A envolvente
A envolvente de um edifício – e, no caso de uma Burj Khalifa ou da Torre Jeddah, o clima do deserto – são fatores importantes a considerar. A envolvente das mega torres, colinas ou outros edifícios, absorvem efetivamente muito do intenso calor diurno, mas continuam a irradiá-lo para a envolvente durante a noite. O vidro de baixa emissividade (Low-E) ajuda a refletir esta radiação de onda longa e minimiza a sua transmissão. É por isso que a utilização de vidro Low-E (como o Guardian SunGuard Neutral 60) é uma das melhores escolhas.

O clima local nestas regiões desérticas, quentes e húmidas – com temperaturas diurnas a atingir os 50°C – coloca verdadeiros desafios ao vidro em termos de esforço e deflexão, mas coloca também potenciais questões de condensação.

A maioria das pessoas não se apercebe o quanto o vidro de baixa emissividade é popular no Médio Oriente e porque deve ser utilizado. Normalmente, as pessoas pensam que o vidro Low-E é usado somente em climas frios. No entanto, o conceito de bloquear e refletir o calor indireto durante a noite e durante o dia, é algo que muitos não consideram sequer.

Condensação
Nas mega torres há sempre o risco de a condensação surgir nas superfícies de vidro exteriores. Isto deve-se à diferença de temperatura entre o exterior do edifício (muito quente e húmido durante o verão) e a sua temperatura interior (ar condicionado).

Usar um vidro de baixa emissividade como superfície interior pode ajudar a prevenir a transferência do frio do interior do edifício para a superfície de vidro exterior.

Já o tratamento térmico (totalmente temperado ou termoendurecido) vai tornar o vidro até cinco vezes mais resistente às cargas de vento e às diferenças de temperatura.

Diferenças de altitude
As diferenças de altitude entre o topo e a base das mega torres – e as diferenças de temperatura registadas entre ambos – pode causar problemas de deflexão na unidade isolante do vidro devido ao diferencial de pressão.

No projeto da Burj Khalifa, existiu inclusivamente um problema com as diferenças entre as temperaturas de produção e as de instalação de unidades de vidro isolante (IGUs), que foram fabricadas em Janeiro com uma

temperatura de 26°C e instaladas no Dubai em Agosto quando a temperatura rondava os 48°C. Os cálculos do esforço e deflexão das IGUs permitiu aos técnicos da Guardian Glass ajudar a definir a espessura correta do vidro a instalar nas diferentes alturas do edifício.

Vento
Devido ao peso das mega torres, a força do vento pode ser extremamente elevada. Embora a forma dinâmica do edifício seja concebida para reduzir a carga estrutural devido ao espalhar do vórtice do vento, a espessura do vidro é também muito importante. Para a Burj Khalifa, a fachada de vidro foi desenhada para suportar cargas de vento até 250 km/hora. Como referi anteriormente, o sistema de vidro da Torre Jeddah foi desenhado para suportar até 2,5m de balanço sem quebras ou fugas. A espessura do vidro a usar depende da altura do edifício em que é instalado. O tratamento térmico também é crucial (totalmente temperado ou termoendurecido), porque tornará o vidro até cinco vezes mais resistente às extremas cargas de vento e às diferenças de temperatura.

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